quarta-feira, 20 de março de 2019

Aquariana

Ontem foi o dia de chutar tudo.
Como você pode perceber, estou aqui pra contar o que passou por minha cabeça e resolvi fazer.

Tem dias que a gente quer meter os pés pelas mãos... e eu meti muito.

Eu escrevi algumas frases em tirinhas e coloquei em alguns lugares, começando pela casa, na caixa de correios, restaurante, envelope na padaria, e assim por diante até que chegasse ao endereço que eu queria.

Sai mais cedo pra realizar esse desejo, deixei envelopes por alguns lugares da cidade com o nome dele e em cada um dizia pra ele ir ao outro.

Já no primeiro aviso que estava na geladeira, disse a ele que hoje estaria sem calcinha, esperando por ele, mas que fosse até o outro esconderijo pra saber mais detalhes. Na caixa de correio eu disse que não via a hora dele chegar e me possuir com todo vigor que ele tem em seus braços. Queria prepará-lo para o que viria mais tarde quando ele me encontrasse. Na padaria, disse a ele pra morder um sonho e que imaginasse meu corpo inteirinho pra ele assim como aquele sabor aprazível que ele estaria experimentando no momento que lesse o bilhete. Passo seguinte, restaurante, disse pra ele se sentar num local específico, onde eu fiquei o observando sem que ele me visse, fiquei ali apreciando aquela beleza, aquele homem que estava curioso pra saber o que aconteceria na próxima dica. Fique admirando-o, ao pagar a conta, o caixa lhe passou mais um envelope, que eu o indicara momentos antes de sair dali. Ele leu o aviso e foi cumprir mais um dos meus comandos. Passou em uma loja onde eu pedi a ele que pegasse o terno inglês que o deixa tão sexy, que tenho vontade de dar pra ele até mesmo no meio da rua caso um dia ele me peça. Ele sempre me deixa muito excitada nesses trajes. Não consigo controlar-me.

Deixei o último aviso no bolso do terno, dizia a ele que estava ansiosa pra encontrá-lo e lembrei a ele do primeiro bilhete já pela manhã. Chegou a noite e ele estava onde marquei, no horário, exatamente como combinado. Tratei-o como um dos clientes que vão ao meu escritório pra tratar de negócios, como se ele fosse um homem que eu não conhecesse. Levei-o à sala de reunião, onde fingi mexer em alguns papeis e em alguns momentos olhava pra ele de soslaio. Ele não sabia o quanto eu estava querendo-o naquela noite e eu ia devorar esse gostoso na mesa, ou melhor, ele me devoraria em instantes. Ofereci a ele uma bebida, e ao passar ao lado dele pra ir até o mezanino, ele pegou forte em meu braço, cheirou meu pescoço, bem próximo a mim, onde eu senti seu calor possuidor. Fui buscar a bebida e ao voltar, já havia soltado meu cabelo, já esperava pelos puxões que estavam prestes a iniciar.

Eu o olhei dos pés à cabeça e aquela vestimenta só me deixava com mais tesão. Daí em diante começamos a nos acariciar. Aquela barba por fazer tocava meu pescoço, descia levemente aos meus seios e voltava, suspirando e balbuciando algumas palavras em meu ouvido. Estava eu no meu social do dia a dia de trabalho, mas como havia prometido a ele, só havia aquela peça e mais nada por baixo.
Parece que quando projetei a minha mesa de reunião já tinha em meu subconsciente que um dia a usaria para tal ato que começara a ocorrer naquele instante. Ele me prendeu ali, pressionando-me contra a mesa e beijando-me firme, com uma língua violenta à procura da minha. Tudo que eu havia pensado durante o dia foi se dissipando com cada investida dele sobre meu corpo. Só recordava-me de ter trancado todas as portas. E dali em diante já não me continha de tanta excitação. Eu alisava aquele corpo ainda sob o terno, que me deixava umedecida, olhava para aquela boca, aquele olhar excitante e saciava-me. Pedi a ele que ficasse vestido, abaixei minha calça e pedi a ele que me fodesse ali na beira da mesa, de 4. Inclinei-me e deixei que ele me socasse, eu estava tão lubrificada e sentia aquelas investidas abruptas penetrando em mim com tanta precisão. Ele vinha firme em seu propósito, e eu o olhava pelo reflexo da janela, aquele homem maravilhoso, que tinha muito prazer no que estava fazendo. A posição foi favorável para minha primeira gozada onde bambeei minhas pernas por um instante, mas ele segurou-me no mesmo instante. Virei-me e logo em seguida ele tirou minha blusa, mergulhava com muito afinco em meus seios, sua língua passeava abaixo dos meus mamilos, o que me deixava ofegante, eu estava à flor da pele. Enfim, tirei a roupa dele. Que homem gostoso, forte, ereto... Fui me divertir um pouco com aquele mastro todinho pra mim, lambi de todas as formas, enquanto ele soltava grunhidos, urrava enquanto eu enchia minha boca com aquele pau delicioso. Ele me suspendeu sobre a mesa e levantou bem minhas pernas, tinha total domínio sobre mim. Penetrou-me mais uma vez bem fundo, numa posição bem confortável pra entrar em mim se ele quisesse. Colocava minhas pernas sobre os ombros dele, trocava a posição de um lado para o outro e mantinha a penetração a todo vapor. Eu em cima daquela mesa, procurando um modo de me segurar, mas ele garantia tanta segurança que eu me esquecia de qualquer coisa e só sentia o prazer saltando em minha pele, em meus gritos, em meu suspiro. Após o orgasmo, abracei-o e apenas lembrei-me de tudo que esperava daquele dia e como tudo funcionou perfeitamente. Essa mesa de reunião... já quero de novo.

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